domingo, 30 de maio de 2010

" O que quero, o que espero..."

A casa está em ordem. Acho até que nunca a casa esteve tão em ordem, tudo sempre limpo. Guarda Roupa, gavetas... Tudo arrumado. Em compensação, a bagunça maior está aqui dentro de mim. Ando me sentindo muito sozinha, a vida pra mim mudou do 80 para o 8. Nunca parei em casa, sempre tinha gente ao redor, era festeira. E de uma hora pra outra tudo mudou. As amigas sumiram, as festas acabaram.
Até as que se mostraram empolgadas com a minha gravidez no inicio, não procuram mais, não dão noticias. Eu entendo cada um tem a sua vida pra se ocupar. Os finais de semana só são bons quando vou pra casa da minha família, lá não há como me sentir sozinha, todo mundo fica na minha volta, me dá carinho. Aqui somos nós as 3, eu, a Valentina e a minha afilhada Júlia, que com muita paciência agüenta as oscilações do meu humor. E eu tenho um amigo também que está sempre pronto pra tudo, o Wagner. Seja pra me salvar quando eu bati com o carro, pra trazer almoço e me fazer companhia quando estou doente, ou pra vir correndo em plena noite de sexta feira revirar a minha casa atrás de um rato.
Talvez, eu não seja tão forte quanto costumo aparentar. Talvez eu precise mais das pessoas do que eu imaginava.
Conversando com amigas que já passaram exatamente pela mesma coisa, todas foram enfáticas em dizer, que é assim mesmo, as amigas se afastam, e que depois do bebê nascer não fica muito diferente. Aí sou eu que vou começar a selecionar melhor as pessoas que vou querer perto de mim e da minha filha.
Não me arrependo de nada que vivi até agora, até aqui. Não me arrependo das minhas escolhas, mas confesso que me exijo demais. Acho que preciso estar feliz, forte, tranqüila e bem o tempo todo, não quero que minha filha sinta tudo o que eu sinto.
É a parte racional em briga com a emocional. Sei que somos duas, mas preciso aceitar e me adaptar as mudanças que vem acontecendo de uma forma muito rápida. Eu sei que tudo isso fará com que eu seja mais forte, pra quando ela estiver aqui comigo.

"Ver teu rosto feliz a me pedir, mais carinho, mais promessas... Que eu sonho em cumprir!"


sábado, 29 de maio de 2010

Preciso de um gato!

Sentir todas estas repentinas e diferentes sensações não tem sido muito fácil ultimamente. Ontem à noite depois de ter feito um faxinão aqui, com o intuito de procurar o Nemo (sim, Nemo é o nome do meu mais novo companheiro, o camundongo) eu já achei que estava ficando neurótica, e tendo visões. Lá estava escrevendo sobre isso pro post que teria sido ontem, e quem aparece? O próprio. Nemo deu o ar da graça! Nossa, eu dei um berro. Me assustei tanto,e vi que de fato ainda não enlouqueci de vez.
Procuramos o Nemo até de madrugada, até que resolvi dormir... Mas que dormir o que, não preguei o olho a noite inteira, acho que de tão nervosa, Valentina ficou nervosa também, se mexeu e remexeu bem mais que normalmente.
Lendo o blog de uma amiga ontem, ela resumia a vida dela, dizendo que não era fácil ser ela, algumas vezes até pesado demais, fiquei pensando sobre os meus caminhos, aqueles que fiz por escolha própria. O tal do livre arbítrio. Deus nos mostra várias portas, e a gente escolhe as que vai abrir ou não. Alguns “nãos” teriam feito que hoje o destino fosse outro, acho que na maioria das portas consegui acertar na escolha, outras nem tanto. Algumas atitudes e digamos as que mais mudaram a minha vida até hoje tomei sozinha.
Bom, mas amanhã devaneio sobre isso, no momento só tenho um pensamento, o Nemo. Poxa, sou tão corajosa pra algumas coisas e como um camundongo pode me deixar tão nervosa, não é medo dele, é pavor, nojo, algo do tipo. Acho que preciso de um gato. (Pode ter 1,85m, moreno e de olhos verdes, de preferência com uns 27 anos, que seja bem humorado, inteligente, independente e solteiro.)
Vou ficando por aqui, vou seguir procurando o Nemo e quem sabe mais tarde ir na Fenadoce, pra ver se alguns docinhos conseguem me distrair!


Fica:
“ Só entro em estado de passividade quando não depende mais de mim. E só deixo rolar aquilo que não me interessa mais. O problema é que tudo me interessa."
(Martha Medeiros)

quinta-feira, 27 de maio de 2010

"Sem saco. Claro, nunca tive saco. Sou Mulher."

Aqui escrevo as coisas que penso.
Sem censuras. Sem medos.
Até por que medo é uma palavra que não faz parte do meu vocabulário. Tenho poucos. Tenho medo de baratas. Choro, tremo, paraliso! E quem me conhece sabe do que estou falando, mas esse medo agora eu consigo controlar com “Raid” (é o melhor dos que matam baratas).
Hoje foi um dia bem complicado. Vi um rato no meu quarto. Quer dizer, tenho “quase” certeza absoluta que vi o rato. Quase morri de susto. Ta aí é a hora que um homem estaria fazendo falta, é estaria. Não está. Por que todos com quem falei não me deram soluções, o pior de tudo é que ficaram rindo. Bem, a “quase certeza” deve-se ao fato de que eu vivo achando que vi coisas, tipo parece que vi, e quando olho de novo não está mais. Meu Deus! Será que to variando??
Bom... Sai correndo do quarto, fechei a porta (pro rato não sair de lá) e comprei veneno. Meu quarto está com muito veneno espalhado pelo chão, e eu to aqui num mau humor terrível por que não posso ficar lá.
Ainda tenho uma vontade imensa de comer uma pizza daquelas feitas em casa, e um mousse de chocolate. Isso ta piorando meu estado de humor. Por que mesmo que eu faça a pizza, ela não vai ficar igual a que a minha mãe faz, todas as receitas que eu já encontrei dão muito trabalho e pra piorar eu ainda acabei de deixar queimar uma panela de molho.
Ainda tem a maldita da azia, que me atordoa todos os dias.
Meu humor que nunca foi lá estas coisas hoje sumiu, acho que se escondeu atrás do guarda roupa com o nosso amigo rato.

Pra tentar alegrar este post...Esse é o carrinho que escolhi pra minha princesa!

terça-feira, 25 de maio de 2010

"Pela longa estrada eu vou, estrada eu sou..."

Neste Final de semana que passou fui a Bagé, correr pro colo da minha mãe, que eu já estava com saudade...
Meu coração anda tão cheio do amor materno, que por outro lado aquele outro tipo de amor, que faz a gente suar, tremer e que dá calafrios anda mais inexistente do que nunca. Tenho sentido um pouco a falta de gostar de alguém e de sentir o retorno também, tenho pensado tanto nela, que muitas vezes esqueço de mim...
E aí me deparo com um coração vazio.
E sei que isso pode parecer bobagem... Mas fico me perguntando se alguém vai gostar de mim daqui um tempo, depois que toda essa fase passar. Sim né, por que por enquanto ninguém vai se apaixonar por uma mulher grávida, então... fico contabilizando o tempo que isso ainda vai demorar a acontecer. E aí depois, ainda vai ter o fato de eu ter uma filha... Ainda existe aquele velho preconceito, com o termo “mãe solteira”.
Ah mas que saco isso também. As pessoas perguntam se sou mãe solteira, como se isso fosse doença. Como se hoje em dia, isso praticamente não acontecesse com mulher nenhuma. Por que não existe o preconceito com os homens que tem filhos e que não são casados, nem tem namorada? Que fique claro; eu não tenho marido, nem namorado. Mas a minha filha (que é a pessoa mais importante nessa história) TEM pai sim. Talvez não seja o homem com quem eu imaginei que teria meus filhos (assim como da parte dele) mas foi como Deus quis que fosse, sei lá por que motivo e ambos nos assustamos. Em nenhum momento pensei em fazer qualquer coisa contra esse bebê que cresce aqui e nem ele me pediu. Só quis que ele assumisse essa filha se ele fosse gostar tanto dela quanto eu. A decisão foi dele. Minha intuição diz que apesar de agora ele ser um pouco “relapso”, ele vai ser um bom pai. E se eu me enganar, com certeza não serei eu que estarei perdendo...
Ainda não acredito que exista amor maior que amor de mãe.

"Ando devagar porque já tive pressa
Levo esse sorriso porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe
Só levo a certeza de que muito pouco eu sei
Eu nada sei..."
(Almir Sater)

sexta-feira, 21 de maio de 2010

"...Suspirava que agonia pra sentir esse amor..."

Como já disse aqui, não sou mais só eu. Somos nós as duas. É como se a vida tivesse me dando a chance de recomeçar de novo, uma nova etapa e com o pé esquerdo (eu sou canhota então o esquerdo dá sorte, sempre vai primeiro.) e estou me preparando pra isso, às vezes não é fácil organizar a casa, arrumar as gavetas e jogar algumas coisas que não me “servem” mais fora. É muito apego. Mas simplesmente algumas coisas não servem. Algumas pessoas também não, é muita coisa ocupando espaço. Estou vendo e revendo meus conceitos, minhas amizades. Acho que estou ficando seletiva e sei que vai ser assim daqui pra frente. Só quero o que pode me fazer bem, o que me fará crescer, o que vier pra somar.
Gostaria de ter escrito este post ontem, mas na correria cheguei em casa tarde e com fome aí acabou dando preguiça!!
Ontem fizemos a ecografia morfológica...
Vi minha pequena, que está a cada dia mais linda...
Bem exibida ela se comportou direitinho para as “fotografias”, e eu pude ver direitinho suas mãozinhas, seus pezinhos... Ela bocejou, chupou o dedo, e esfregou a mãozinha no olho. Está com aproximadamente 27 cm!
A emoção que eu senti, não teria como descrever e nem pude dividir com ninguém, já que fui sozinha. Mas foi tudo gravado!
Não posso negar que na minha última ida ao médico, no inicio deste mês fiquei um pouquinho triste por ver um pai acompanhando a mãe e o bebê na consulta.
Mas foi por poucos instantes, uns minutinhos depois Valentina me fez um de seus carinhos e já fiquei feliz novamente..
Tenho certeza absoluta que ela é o maior presente que a vida está me dando e só eu sei do tamanho desse nosso amor!

quarta-feira, 19 de maio de 2010

“Duvidava não entendia quando alguém me falou...”

Por mais que me dissessem como seria eu nunca imaginava que as emoções seriam tão grandes... Eu tento entender, como algumas coisas podem mudar tanto na cabeça da gente, de maneira tão rápida. O ser humano é egoísta na sua natureza, por menor que seja esse egoísmo, sempre é!
E a partir do momento em que se sabe que vem vindo um filho, as coisas começam a mudar. É o querer, por outra pessoa. Sempre fui consumista, vaidosa. Mas hoje tudo o que vejo, tudo o que quero é pra ela. Já não consigo mais imaginar o meu futuro sem a minha filha. Imagino-me com ela em todas as etapas, em todas as idades; sonho com aquelas festinhas de colégio (onde a criança dá um giro na apresentação e a mãe já chora, filma, tira foto.). Lógico que eu vou ser uma dessas mães, e ela nem precisar girar, pode ficar lá no palco paradinha, que eu já vou achar o máximo.
Ta admito!
Se puxar a mim vai ser exibida mesmo!
O “problema” é se ela puxar a outra parte... Falando nisso, to pensando seriamente em procurar uma terapia, por que acho que vou ser extremamente ciumenta, na minha cabeça ela é SÓ minha. Afinal, é comigo que ela está, é dentro de mim que ela cresce, sou eu que converso e que sinto o dia inteiro. Esta semana depois de muito ler, comecei a colocar umas músicas que gosto para ela ouvir e também outras de um cd de relaxamento para bebês, pensei que ela ia ficar mais calma, mas por enquanto não ta resolvendo, ontem então... Acho que ela estava dançando!
Bom eu comecei a escrever hoje, por que estava analisando a música da Ivete que citei a frase lá em cima... Mas, o legal do blog é isso, me dou o direito de mudar de assunto e incluir meus devaneios. Aí começa com uma coisa e acaba assim: com outra completamente diferente.

E hoje tenho certeza que não existe amor maior que de mãe, espero que ela me ame tanto assim.



Ahh ... essa é a primeira calcinha da minha pequena, um presente da Mari!
Ela é linda, fofa ... E não parece ... Mas ela é beem pequenininha!!


segunda-feira, 17 de maio de 2010

Deitada sob o escuro do quarto, enquanto minha filha se mexe e remexe mais intensamente a cada minuto, penso em tudo.
Tenho consciência de que muitas vezes será difícil, e que muitas coisas vão mudar a hora que ela sair daqui de dentro. Fico pensando se eu vou conseguir resolver tudo sozinha, sei que não vai ser tão simples assim.
As pessoas mudam a maneira como vêem a gente em determinadas situações, e essa que estou vivendo é uma delas. Como eu já disse, nestes meses nunca estive sozinha. Tenho uma família incrível, uma mãe sem igual que desde o primeiro instante me apoiou nas minhas decisões, e cada vez mais tenho amigos preciosos. Confesso que mudei o meu conceito, de que grandes amizades necessitam de anos para acontecerem. Tenho amigos hoje que já fizeram por mim, coisas que nenhum grande amigo de anos já fez. Venho recebendo palavras de carinho constantemente de amigos que moram longe, de amigos que nem se quer conheço pessoalmente... O carinho por mim e pela minha filhota (que recebe presentinhos constantemente de pessoas que eu jamais esperava) é muito bom, é inexplicável! É um momento muito especial, e toda a palavra, o gesto, faz muito a diferença!! Sinto bastante falta de algumas amigas que eram bem próximas, sinto a ausência nesta fase da vida que é tão importante para mim, e não acho que isso seja um drama, nem um exagero. Reconheço que também não tenho sido presente na vida de algumas amigas, assim como elas na minha. Mas gostaria muito que entendessem que estou passando por uma mudança grande, onde venho me cobrando muito. Talvez eu venha levando tudo muito a sério, mas faz parte de mim ser assim. Afinal, eu não estou brincando de casinha.

Hoje coloquei muitas músicas pra Valentina, conversei bastante com ela. Mas nada fez com que ela diminuísse o ritmo das mexidas. Já a imagino correndo de um lado pro outro, levantando o vestido, igual aquelas guriazinhas impossíveis.




Na foto os sapatinhos prateados que ela ganhou da dinda Júlia... Segundo um dos dindos, esse é o sapatinho da balada... Mas eu sigo aqui dizendo que são os sapatinhos de ir à missa.

sábado, 15 de maio de 2010


Realmente estar grávida é algo indiscutivelmente diferente. Tudo muda. Alem dos meus conceitos que estão se transformando constantemente, o meu corpo já não é mais o mesmo. É difícil de entender e de incorporar no dia-a-dia, mas a verdade é que praticamente nenhuma calça jeans me serve. Ou melhor, elas servem todas. Sobra mais do que falta...
Ta tudo trocado!! Antes elas sobravam na cintura, e eram justas nas pernas e na bunda. Agora sobram nas pernas e na bunda, e na cintura elas não fecham mais!! É, é bem confuso. Sempre fui muito vaidosa e a genética me ajudava, nunca tive tendência a engordar. Tudo sempre servia e ficava bem. Era fácil!
Mas agora toda manhã, é um stress, (vamos combinar que aquelas roupas de gestantes são muito feias) nunca gostei de coisas muito comuns, então aliar o tamanho da minha barriga + conforto + as roupas que eu gosto, tem sido bem complicado.
E ainda tentando que tudo fique com o meu jeito...
Às vezes até brinco, que a Valentina esta me deixando uma baranguinha!
Mas isso é só uma brincadeirinha mesmo, acho minha barriga cada dia mais linda e graças aos enjôos (que pelo jeito vão ser meus maiores companheiros até o fim da gravidez) emagreci bastante no inicio, então no total até agora (22 semanas) foram só 2,700 Kg que ganhei. O problema maior é a vontade imensa de comer muito doce!
Ah a Valentina está ótima, esta semana liguei pra minha mãe pra saber se é normal se mexer tanto assim, ela riu e disse que é sinal que ela está muito bem.
Então eu ficarei por aqui tentando adivinhar se ela vai ser dançarina ou karateca...

Fica a Dica:
( http://www.minhavida.com.br/conteudo/5651-Enjoo-na-gravidez-pode-sinalizar-bebes-mais-inteligentes.htm )

É um artigo bem interessante que fala que segundo um estudo feito no Canadá as grávidas que enjoam e vomitam bastante tem filhos inteligentes. (Então parei de reclamar deles!)


terça-feira, 11 de maio de 2010


Se me perguntarem uma palavra a qual me defina bem, sempre respondo a mesma: Intensa.
Poderia completar com outra: Inconstante.
Sou a filha mais velha. Primeira neta, primeira sobrinha, primeira afilhada. Teimosa, mimada, cheia de manias. Sincera. Vaidosa ao extremo, cheirosa. Tenho uma vontade de viver enorme. Sou uma explosão de sentimentos.
Mas preciso confessar: Nestas 21 semanas, minhas emoções tem andado de gangorra constantemente. Nem tudo são flores. Os primeiros meses foram mais complicados. A barriga não aparecia, mas também não era mais a mesma, parecia inchada, com gases. Minha pele cheia de espinhas. E o meu cabelo uma palha. Mesmo estando muito feliz, me sentia horrorosa. E ainda ficava furiosa quando me contrariavam dizendo que era um menino. Pouquíssimas pessoas concordavam comigo que era menina. Sempre me referi ao meu bebê como “ela”, ou pelo nome que eu escolhi (sozinha e sem aceitar opiniões). E eu acertei!
Pois é... Mas aí a barriga começou a aparecer e hoje já me sinto bonita. O que não impede que muitas vezes eu acorde com um mau humor terrível, (que fique claro que isso é involuntário) sem querer me enxergar no espelho.
Sempre tive a curiosidade pra saber como seria a sensação de um bebê se mexendo dentro da barriga da mãe. Hoje eu sei. É estranho, é um sentimento único. Às vezes me assusto, ela se mexe muito. Hoje em uma determinada hora do dia fiquei tensa, nervosa. Então ela começou... Acho que se virou, revirou. Até que tive que me acalmar, e ela se acalmou também. Eu sei que isso só vai aumentar, então espero conseguir me acostumar logo. É incrível, por que converso com ela tentando que ela se acalme, e mais ela se mexe, como se tivesse me dando respostas.
Por agora estou tentando empacotar a ansiedade e jogar ela pra baixo da minha cama, onde já se encontram alguns sonhos, e algumas partes da vida que estão riscadas e emboladas!

Já contei aqui, que descobri a minha gravidez no dia 25 de janeiro. Pois então, eu entraria em férias no dia 05 de fevereiro, já estava com tudo organizado... Passagens compradas. Corri pra marcar médico, e fazer todos os exames antes de viajar, eu não podia viajar sem saber se tudo estava em ordem com o meu bebê. Viajei, me diverti, aproveitei... Descobri os enjôos e um sono imenso durante as férias. Nunca férias foram tão “férias” como essas. Descansei. Era em Florianópolis que eu estava quando “divulguei” a noticia.
O que foi até, digamos que divertido!
O mais engraçado foi ficar sabendo o que as pessoas comentavam por aqui... Escutei de tudo um pouco, alguns diziam até que eu havia “sumido” dos lugares por que eu estava com vergonha!
As minhas amigas reclamavam que tinham ficado sabendo por Orkut, outras se apavoravam com a minha calma e ainda mais quando eu dizia que estava feliz.
Meu médico disse que fui a primeira paciente dele, que numa situação como a minha ainda tirou férias!
Fiquei por um bom tempo me perguntando, se eu deveria mesmo estar apavorada como as pessoas achavam que eu estava ou como eu deveria estar.
Na minha concepção, um filho sempre é uma benção, um presente de Deus. E como me disse uma amiga, Deus na maioria das vezes os dá pra que merece.
Acredito muito em Deus e o tenho presente em minha vida, por mais que algumas vezes eu não entenda nada do que ele pretende comigo, eu fecho os olhos, piso firme e vou com fé. Por sinal, muita fé, essa não me falta... Pra quem precisar tenho muita, posso dar, emprestar, o que for...
Então como ficar triste, sabendo que aqui dentro tem uma “pessoinha” que depende de mim pra tudo, que vai ser parecida comigo, que vai pensar e agir conforme eu ensinar?!
Por isso não julguem os meus sentimentos. De minha parte minha filha foi feita com carinho e com amor. Esse amor, que eu dedico e vou dedicar a ela por toda a vida.
Na foto, com 18 semanas!!

domingo, 9 de maio de 2010

O Melhor e Maior amor do mundo!!


Hoje foi um dia das mães diferente de todos os que eu já tinha passado...
Foi o primeiro longe da minha mãe (que eu lembre nunca passei longe dela!), mas eu sei que ela estava mais perto de mim do que nunca! E foi o primeiro que passei com a minha filhinha, alguns diziam que eu ainda não sou mãe... Apesar de eu discordar completamente...
Desde o dia 25 de janeiro, quando soube que tinha um bebezinho a caminho tudo na minha vida mudou. Deixei de ser eu, para sermos nós.
Uma vez, fiz planos de casar. Depois mudei de idéia.
O meu grande sonho sempre foi ser mãe (sem necessariamente casar!), e naquele dia ele estava começando a se concretizar. É começando, por que eu nunca imaginei como seriam emocionantes estes meses que já se passaram até aqui. Eu não imagino como serão os próximos...
A emoção de saber que era “ela” que estava vindo, de sentir ela se mexer às vezes sem parar, de olhar mil vezes as roupinhas, de ganhar os presentinhos... é como se eu soubesse que a vida inteira esperei sentir por isso.
Confesso que nunca me emocionei tanto com as propagandas do dia das mães... Meus amigos sabem que se estivesse tocando a musiquinha do boticário eu não descia do carro antes dela acabar, a voz daquela menininha cantando me fazia sonhar!
Eu confesso também que está sendo difícil controlar a ansiedade em ter logo ela nos meus braços... Nunca desejei que o tempo passasse tão depressa!
Ahh ... na foto ... Com a melhor mãe do mundo!! A minha mãe!

sábado, 8 de maio de 2010




Depois de dias refletindo sobre certo assunto, cheguei a uma conclusão: Cansei!
Nunca gostei de coisas mornas, de tanto faz, gente mais ou menos... Esses são os tipos de pessoas que me cansam.
Sabe aquela coisa de ficar em cima do muro? Aquele vai, não vai?
Isso definitivamente não combina comigo. Eu sempre sei o que eu quero, mesmo que depois eu passe a não querer mais! Acho que é normal mudar de opinião, mas só muda quem tem opinião pra mudar...
Tem gente que dá vontade de sacudir... pra ver se anima!
Acho que a vida é tão mais emocionante, se a gente vai atrás dos sonhos, se tem coragem de meter o pé na porta (mesmo que na porta errada), se a gente aceita e promove as mudanças.
Gosto dos desafios.
Torço tanto pra minha filha ser parecida comigo! Aliás, foi essa a intenção na escolha do nome dela: Valentina!
Que seja forte, valente, guerreira... Que tenha personalidade marcante e que seja determinada, que carregue um brilho nos olhos e a inquietude dentro da bolsa.
E se ela seguir no mesmo ritmo aqui de dentro, meu Deus. Vou ter que ter sempre fôlego pra acompanhar, já que ela não para quieta um minuto!!

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Só Happy!

Hoje as emoções estão um pouco fora do eixo.
Os meus sentimentos estão confusos ...
Fico tentando responder algumas perguntas, que já me fiz mais de mil vezes e que sei que não vou ter as respostas, não por enquanto ...
Confesso que eu nunca acreditei em sapatinho de cristal, muito menos em principe encantado. Até porque sapatinho de cristal é pequenininho, e eu calço 38. E o principe encantado acho que caiu do cavalo há tempos, bateu a cabeça e está em coma há alguns anos.
Ou talvez tenha sido o meu "primeiro amor ?" que foi por água abaixo quando eu ainda tinha 14 anos, quando o vi sentado ao lado da minha amiga e me senti atrapalhando alguma "coisa". (O mais engraçado hoje é lembrar que chorei uma madrugada inteira por causa disso.)
Tá, mas voltando ao assunto... Princesa, eu ? Não! Só pra minha vó, que sempre disse que eu era a princesinha da casa ... Mas eu cresci.
Me desculpem, mas a imagem que guardo de princesas são aquelas boazinhas e sofredoras. Eu não. Eu me sinto Rainha! As rainhas são sempre mais decididas, bem resolvidas e poderosas, elas sempre sabem oque querem.
Portanto, não protagonizo nenhum conto de fadas, sendo assim não tem Happy End!
É HAPPY, sem END!

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Pra começar ...



Ultimamente é tanta coisa que passa na minha cabeça, um turbilhão... É Felicidade, dúvida, medo, ansiedade e ao mesmo tempo uma vontade imensa de ir curtindo cada fase pela qual estou passando! No inicio, o receio (de ser “mãe solteira”) misturado a felicidade.
Mas com o passar dos meses, eu fui descobrindo que mãe solteira, não é mãe sozinha! A gente pensa que não vai ter o pai do bebê pra passar a mão na barriga e não vai ter quem faça os nossos desejos, e esse monte de coisas. Mas é exatamente ao contrário... Aí tem a avó, a madrinha, a tia, a bisavó... E mais os amigos estes, presentes em minha vida tenho poucos, mas são imprescindíveis!
Tá certo, eu nunca tive nenhum desejo louco no meio da madrugada... Mas os desejos em horários normais, sempre foram atendidos.
E ao contrário do que as pessoas pensam, jamais estive sozinha!
Tenho dentro de mim a melhor coisa do mundo, e a partir do momento em que descobri, eu jamais estive sozinha.
Tenho alguém que já amo mais que a mim mesma e que vai me amar pra sempre,e sempre estará junto comigo!