segunda-feira, 11 de julho de 2011

Saudades...

Fiquei tanto tempo sem escrever...
E hoje relendo desde o primeiro post, me deu tanta saudade... Revivi algumas emoções antigas, olhei minha barriga com saudade (quem diria!!) e achei ela tão linda!

Queria contar pra vocês que a Valentina é exatamente como eu imaginava... Uma menina doce, muito alegre, minha companheira... meu grude! E bem atacadinha também... hehehe... braba como eu imaginei que ela seria!

Semana passada fez 10 meses, e é uma menina bem grandinha para a sua idade... Com mais de 12kg, a mamãe aqui faz uma musculação diária!


Quanto a minha vida... pois é... Essa se resume a cuidar da pequena e trabalhar! Não da mais tempo de muita coisa... Eu que sempre adorei uma festa, agora saio bem raramente, e confesso que muitas vezes prefiro dormir abraçada na minha gordinha do que sair.

Quanto ao coração... Bom, este já não dá mais palpite em nada!! Decidi colocar as coisas em ordem aqui dentro, e pra isso ele não pode se manifestar... Claro que não é fácil abafar um sentimento, principalmente quando ele existe. E para pessoas que nem eu, que tem a extrema necessidade de verbalizar tudo, isso é um processo bem dolorido.

Bom, daqui pra frente não sumo mais daqui!!

sábado, 16 de abril de 2011

Falar...


Normalmente não sou de guardar sentimentos, emoções... Não tenho muitas papas na língua, então sempre acabo dizendo o que penso.

E há algum tempo andava precisando falar algumas coisas que vinham me impedindo de seguir em frente, em alguns aspectos... Mas confesso que havia uma pontinha de covardia em liberar tais pensamentos.

Hoje vou só deixar uma crônica da incrível Martha Medeiros, que está no livro "Doidas e Santas". Eu acho que está crônica fala muito do que penso, e confesso que a leio repetidamente todas as noites.



Falar - Martha Medeiros

JÁ FUI DE ESCONDER O QUE SENTIA, E sofri com isso.

Hoje não escondo nada do que sinto e penso, e às vezes também sofro com isso, mas ao menos não compactuo mais com um tipo de silêncio nocivo: o silêncio que tortura o outro, que confunde, o silêncio a fim de manter o poder num relacionamento.

Assisti ao filme "Mentiras sinceras" com uma pontinha de decepção - os comentários haviam sido ótimos, porém a contenção inglesa do filme me irritou um pouco - mas, nos momentos finais, uma cena aparentemente simples redimiu minha frustração.

Embaixo de um guarda-chuva, numa noite fria e molhada, um homem diz para uma mulher o que ela sempre precisou ouvir. E eu pensei: "como é fácil libertar uma pessoa de seus fantasmas e, libertando-a, abrir uma possibilidade de tê-la de volta, mais inteira. "

Falar o que se sente é considerado uma fraqueza. Ao sermos absolutamente sinceros, a vulnerabilidade se instala. Perde-se o mistério que nos veste tão bem, ficamos nus.

E não é este tipo de nudez que nos atrai. Se a verdade pode parecer perturbadora para quem fala, é extremamente libertadora para quem ouve. É como se uma mão gigantesca varresse num segundo todas as nossas dúvidas. Finalmente se sabe.

Mas sabe-se o quê? O que todos nós, no fundo, queremos saber: se somos amados. Tão banal, não?

E no entanto esta banalidade é fomentadora das maiores carências, de traumas que nos aleijam, nos paralisam e nos afastam das pessoas que nos são mais caras.

Por que a dificuldade de dizer para alguém o quanto ele é - ou foi - importante? Dizer não como recurso de sedução, mas como um ato de generosidade, dizer sem esperar nada em troca. Dizer, simplesmente.

A maioria das relações - entre amantes, entre pais e filhos, e mesmo entre amigos - ampara-se em mentiras parciais e verdades pela metade.

Pode-se passar anos ao lado de alguém falando coisas inteligentíssimas, citando poemas, esbanjando presença de espírito, sem alcançar a delicadeza de uma declaração genuína e libertadora: dar ao outro uma certeza e, com a certeza, a liberdade.

Parece que só conseguiremos manter as pessoas ao nosso lado se elas não souberem tudo. Ou, ao menos, se não souberem o essencial.

E assim, através da manipulação, a relação passa a ficar doentia, inquieta, frágil. Em vez de uma vida a dois, passa-se a ter uma sobrevida a dois.

Deixar o outro inseguro é uma maneira de prendê-lo a nós - e este "a nós" inspira um providencial duplo sentido. Mesmo que ele tente se libertar, estará amarrado aos pontos de interrogação que colecionou.

Somos sádicos e avaros ao economizar nossos "eu te perdôo", "eu te compreendo", "eu te aceito como és" e o nosso mais profundo "eu te amo" - não o "eu te amo" dito às pressas no final de uma ligação telefônica, por força do hábito, e sim o "eu te amo" que significa: "seja feliz da maneira que você escolher, meu sentimento permanecerá o mesmo".

Libertar uma pessoa pode levar menos de um minuto. Oprimi-la é trabalho para uma vida. Mais que as mentiras, o silêncio é que é a verdadeira arma letal das relações humanas.

domingo, 10 de abril de 2011

Desabafo de uma mãe solteira!! =)

Tem dias que sair com a pequena no colo, mais a
minha bolsa, as bolsas dela, colocar tudo no carro e ainda ter que coordenar o guarda chuvas pra ela não se molhar... confesso que não é fácil! E tem dias que eu canso de verdade... As vezes só queria chegar no fim do dia, deitar e apagar ou sentar e chorar. Mas nem da tempo, tenho muita coisa pra organizar pro outro dia antes de ir dormir.
Lá em casa a "vida" começa cedo... E junto com ela toda a minha rotina!
A Valentina ainda mama no seio, então não consigo dormir direito. Preciso descobrir o que fazer pra ela parar de mamar de madrugada, afinal ela ja tem 7 meses. Eu achei que nessa fase ela ja ia dormir toda a noite.
Tá é verdade que ela nem acorda pra mamar, ela ja vem "farejando" procurando o seio e nem precisa abrir os olhinhos pra encontrar!
As vezes penso, que as mães mais "normais"... hehehe... ou seja as que tem o marido junto, devem pelo menos poder tomar um banho descansadas, enquanto eu tomo banho cantando "Que o sapo não lava o pé"... hahahaha... Com a Valentina dentro do banheiro me olhando o tempo todo.
Gente não é fácil... De verdade!
Sinto um pouco a falta de algumas coisas da vida de antes... Sinto falta de alguma festa de vez em quando, ou de ir ao cinema, ou de fazer qualquer coisa na rua de noite. Por que todas as minhas noites são iguaizinhas!
Mas não me arrependo das minhas escolhas... Apesar de todas as noites serem iguais, sempre há alguma novidade.... uma careta nova, uma brincadeira nova... Minha filha está crescendo a cada dia mais linda, mais tranquila e mais esperta. Meu orgulho é o sorriso que ela sempre traz no rosto, a calma e a alegria dela diariamente, desde quando acorda até a hora que vai dormir. Acho que ela sabe o quanto amamos ela, o quanto eu me esforço e faço tudo por ela e vai crescer sabendo disso.
Alem de todo o amor do pai, das avós, dos tios, tias e primos.
Meu trabalho está bem legal...
Acho que eu só precisava de um amor. quer dizer um amor retribuído...
E no mais... eu vou dando um jeito.
Modéstia a parte...
Quando passa a vontade de sentar e chorar, me sinto praticamente a mulher maravilha!

quinta-feira, 10 de março de 2011

Geeeeente!!

Sei que preciso atualizar isto aqui...
Mas a vida tá corrida e como já estou de volta ao trabalho, o tempo restante é só pra ela!

Valentina fez 6 meses, tá enorme e lindona! Esperta que só ela...
E eu... bom preciso dizer que to ótiiiiima!
Ela me faz um bem danado, e me enche de orgulho... hehehe... eu sei que isso é coisa de mãe mesmo, mas não tem como ser diferente!
Sei que um dia ela vai ser "do mundo"... Por que é isso que dizem, que os filhos são criados para o mundo né?! Mas por enquanto, ela é minha, minha, minha, minha!
( Tá eu divido um pedacinho dela com o papai, a vovó, e os tios e priminhos! )
O Sorriso dela é o que tenho de mais precioso, ver os bracinhos se esticando pra mim não tem preço... e agora até um "mama" já saí... Acho que to coruja mesmo!!


Mas é que é tão pouquinho tempo pra passar aqui, que tinha q contar tudo isso...

Eu e o pai dela escolhemos com todo o carinho e atenção a escolinha, e desde fevereiro ela tem ido já... no inicio meio turno, agora turno integral. Tá mais danada ainda, desde que foi pra lá... A convivência com outras crianças tem feito muito bem à ela... Ela segue sendo uma criança calma, e graças a deus nada chorona... Mas adora uma farra e uma bagunça!

Olha, sempre soube que seria feliz demais com ela... Mas hoje sei que é muito, mas muito melhor!
Confesso que não é nada fácil, fazer tudo sozinha, morar sozinha com um bebê de 6 meses...
Mas se fosse fácil qualquer um fazia né... E isso me deixa mais feliz e orgulhosa, não me sinto e não sou qualquer uma!

Gentee... logo, logo volto por aqui!!

Beijos!!!

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Ebaa ... Finalmente 2011 chegou!!

Não preciso dizer que 2010 será pra sempre um ano inesquecível... Mas, entre tantas coisas este foi um ano que para mim parece ter demorado tanto a passar.

Praticamente passei o ano todo grávida, então foram 9 meses sentindo todas as coisas da maneira mais intensa possível!

E para mim, que já sou uma pessoa que sente tudo sempre de maneira tão forte, foram 9 meses bem pesados!

Mas valeram a pena...

Valentina tá linda, e pelo sorriso que ela me dá todas as manhãs cedinho logo ao acordar, tenho a certeza absoluta que ela sente o quanto é amada, e o quanto foi desejada. Não só por mim, mas por todos que a rodeiam.

As pessoas sempre dizem que as crianças sentem as coisas, sente quem gosta delas... E eu acredito exatamente nisso.

Para acabar 2010 passamos algumas semanas sozinhas na nossa casa. Só eu e ela, ela e eu!

E sabem que deu certo... Minha menininha é muito mimosa e tranqüila... Parecia saber que eu precisava de sua colaboração... Estabelecemos horários, rotinas e tudo foi dando certo.

Mas eu preciso confessar que estava ansiosa para que o novo ano chegasse de uma vez. Acho fascinante como somos capazes de depositar toda uma nova esperança em um novo tempo que começa. Como se tudo acabasse e começasse novamente. E na verdade é assim...

Que 2011, que começa seja repleto de coisas maravilhosas! De amor, saúde, paz, prosperidade!

E como eu li estes dias, nunca esqueçam:

O Sucesso é Ser Feliz!!


"Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade."

Mario Quintana